segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Foi-se.

Assim do nada, foi-me arrancada. Toda aquela tranquilidade que me inundava, foi-se, agora que já pesa mais de uma semana. Estou aqui, sozinha, com os meus pensamentos e arrependimentos.

Arrependo-me tanto de não te ter ido visitar a Lisboa mais vezes, apesar de tantas promessas. Podíamos ter tantas mais recordações...
Arrependo-me de não te ter dito que já estava a ler "A Espuma dos Dias" (e em francês!!) quando pude. (Ainda não consegui pegar-lhe, já sei o fim...) E de não te ter dado o CD que a Mariana e eu te fizemos. (Está algures lá em casa, não me lembro onde o deixei, nem sei se alguém lhe pegou.)
Arrependo-me de não ter retribuído convenientemente aquela monumental declaração que tu fizeste na piscina. Sempre gostei tanto de ti, sempre foste tão fantástica comigo.

Oh minha Tia, a saudade é uma coisa tão triste...

E agora aqui, sem as tias (nem as que o são desde 1990 nem as que o são desde a semana passada), sem as galinhas, sem Vilar, sem nada...Começo a pensar que nada aconteceu. Quero acordar. Quero descobrir que sim, a tua sombra foi embora mas que tu estás simplesmente sob o Sol do Alentejo. Que ainda vou ser a tua testemunha. Que te vou abraçar mais uma vez.

Vou dormir.

Só este homem e esta música (que eu ainda não consegui compreender de quem é) para me por aqui a chorar que nem um bebé e a escrever....

2 comentários:

  1. do filme somewhere in time, composta pelo john barry. é para chorar. é bom. podes sacar para vermos.

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  2. valha-me Deus... é mesmo para chorar!! Ainda que a pessoa esteja bem disposta esta musica consegue dar uma volta de 180 graus ao estado de espirito!

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